Não! Definitivamente não se trata de analisar e refletir sobre o programa de televisão, apresentado por Christina Rocha, no SBT!
Os casos que envolvem direito de família são, em regra, muito sensíveis em diversos pontos e lidar com toda essa sensibilidade exige certo jogo de cintura. Muitas vezes, os conflitos familiares envolvem menores de idade, idosos, pessoas com deficiência e representam o bem da vida das partes.
Não é um bem material que, se perdido, compra-se outro ou paga-se o equivalente em dinheiro. Não!
Nos casos de família se discute muito mais que dinheiro. São sentimentos diversos que sequer somos preparados pela faculdade para administrar que estão em jogo: vingança, ódio, culpa, frustração, amor (sim, também), vaidade e muitos outros.
É verdade que na maioria das ações judiciais a consequência do conflito é patrimonial, mas, perceba: o patrimônio não é o foco principal, não é a causa da briga.
Nesse complexo ambiente sentimental, é fundamental a tentativa de resolver o problema amigavelmente. As partes precisam parar e pensar objetivamente, sem deixar que as emoções interfiram tanto.
Falar é muito mais fácil do que vivenciar esse mundo "ideal", estou ciente! Mas, nem sempre os resultados de um processo são satisfatórios e o sentimento ruim tende a se acumular e consumir a sanidade dos envolvidos, especialmente daquele que perde.
Portanto, meu objetivo aqui, é tentar trazer a compreensão dos mais básicos direitos e obrigações das relações familiares, como uma maneira de apaziguar as mentes fervorosas e informá-las dos limites mais comuns das disputas judiciais.
E, lembre-se: na dúvida, consulte um advogado!
